Autoestima: 7 passos simples para melhorar a sua
Você já vestiu sua roupa de super-homem ou mulher maravilha hoje?
Já falamos por aqui sobre como vencer o bichinho da autocomparação, e quando analisamos de perto essa questão percebemos o quanto tudo contribui para que nos comparemos cada vez mais, afinal, todo mundo parece parece estar super feliz o tempo todo.

Calma, que não é bem por aí.
Só que apesar de muitos tentarem te vender a fórmula do super-homem ou da mulher maravilha, que está sempre de bem com a vida, não é bem assim que as coisas funcionam nos bastidores.
A vida é feita de altos e baixos, isso é completamente normal.
Não há vergonha nenhuma em se sentir um pouco pra baixo às vezes, na verdade isso é até benéfico, desde que a tristeza seja sutil e temporária. É cientificamente comprovado que estes momentos de tristeza, podem ser aproveitados para fazer uma reflexão, resultando em uma observação mais detalhada dos fatos e um pensamento analítico mais apurado.
O que acontece é que, ainda hoje, não é socialmente aceito sentir-se vulnerável ou admitir certa carência.
Então não é raro encontrarmos por aí pessoas contando o quanto está bem, mesmo que por dentro, estejam aos pedaços.
O problema em tentar a todo o momento se encaixar nos padrões, muitas vezes irreais e altamente elevados da sociedade, é que além de tornar-se refém da opinião alheia, uma espécie de competição é construída na tentativa, ineficaz, de mostrar quem está melhor.
Sentimentos de insegurança, excesso de autocrítica, inassertividade, intolerância a frustração e estabelecimento de metas abaixo da sua capacidade, são apenas alguns dos prejuízos causados à autoestima, ao tentar encaixar-se nesses padrões.
De acordo com o Houaiss, autoestima é a qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos.
Apesar de correta, a definição está incompleta.
A autoestima é formada a partir do entrelaçamento de três componentes:
Autoconceito, que é a percepção que você mantém a seu respeito;
Autovalorização, que é o sentimento ou valor que se tem de si;
Autoconfiança, que é a soma de todos os pensamentos e comportamentos que demonstrem a confiança, segurança e valor que o individuo dá a si, nas relações e interações com outras pessoas e com o mundo.
Logo, mais que um sentimento que temos a nosso respeito, a autoestima está relacionada a pensamentos e comportamentos que temos relacionados a nós mesmos.
A grande questão é: Posso desenvolvê-la?
Sim, a autoestima é um sentimento aprendido e que pode ser desenvolvido, a partir da análise e modificação dos pensamentos e comportamentos do individuo.
Essa lista de orientações pode te ajudar a desenvolver ou fortalecer sua autoestima.
- Desafie sua voz autocrítica
O primeiro passo é tomar consciência do diálogo que você estabelece consigo mesmo. Muitas vezes, este diálogo apresenta diversas crenças limitantes.
Sabe aquela vozinha irritante que insiste em dizer que você não é bom o suficiente, que você não conseguirá ou que você é um fracasso?
Quando estas crenças tornam-se um padrão, o nosso cérebro é, literalmente, treinado a perceber estes pontos como uma verdade absoluta.
Portanto, identifique estes pensamentos críticos e analise-os racionalmente.
Pergunte a si mesmo:
- Quais evidências de que a crença é verdadeira?
- Como você sabe que está realizando um bom trabalho?
- O que deve acontecer para você sentir-se realizado?
- Qual a sua definição de sucesso e fracasso?
Estas são apenas algumas das perguntas, que você pode fazer a si mesmo.
De acordo com as respostas, trace planos para chegar ao estado desejado. É importante respondê-las quando você estiver sentindo-se bem, posto que, com a autoestima baixa os pensamentos tornam-se menos confiáveis.
- Estabeleça metas realísticas
Metas estabelecidas de forma irreais minam nossa autoestima. Isto ocorre devido a forte ligação emocional com o objetivo a ser alcançado. Estabelecer metas claras, condizentes com a realidade, e alcançá-las, melhora significativamente a autoconfiança em sua capacidade de realização, a percepção e o sentimento de valor que você tem sobre si.
Porém, não atingi-las, não significa que será o fim do mundo. É triste, dói, mas acontece.
Entenda que há uma grande diferença entre competência e desempenho.
A competência tem sentido avaliativo que remete ao desempenho do indivíduo em suas atividades. O individuo pode até ser competente, mas não a utiliza no desempenho por diversas razões, entre as quais ansiedade, crenças limitantes, influências do ambiente e baixa autoestima.
Portanto, um desempenho abaixo do esperado nem sempre significa falta de competência. Aproveite o momento para verificar o que deu errado, aprender com o erro e utilizar o novo aprendizado na próxima oportunidade.
Saber como lidar com as emoções diante das perdas e das vitórias é uma excelente forma de construir uma autoestima sólida.
“Se você não fracassa às vezes, isso é um sinal de que você não anda fazendo nada de inovador.”
Woddy Allen
- Valorize-se
Muitas pessoas atribuem a causa de suas conquistas à sorte, ao universo, ao alinhamento dos planetas, e esquecem que suas habilidades e constante preparação são os fatores mais importantes de suas conquistas.
Celebre cada pequeno triunfo e você construirá um forte sentimento de valor pessoal, estará motivando-se para conquistas cada vez maiores e modificando positivamente a percepção que tem a seu respeito.
- Evite as comparações
Geralmente, as comparações começam na infância. Seja com os irmãos, coleguinhas da escola ou o filho do vizinho. A vulnerabilidade emocional construída a partir dessas comparações é imensa, já que o seu valor será constantemente avaliado a partir das situações em que se encontra e pessoas ao seu redor.
Com o tempo essas comparações tornam-se padrões, ativados independente do ambiente em que você esteja inserido. É o amigo que é mais carismático, o vizinho que ganha mais, o colega de trabalho que se comunica melhor, tudo é motivo para comparação.
Além de ignorar seus pontos fortes, provocar estresse e causar prejuízos ao seu desempenho, sua autoestima será constantemente confrontada.
Ficar se comparando com quem quer que seja não o fará sentir-se melhor. Estas pessoas não foram expostas aos mesmos estímulos que você, portanto, possuem necessidades, desejos e históricos de vidas diferentes.
Utilize-as como uma fonte de inspiração e aproveite a oportunidade para desenvolver as habilidades que admira.
- Mantenha relacionamentos positivos
A autoestima é moldada a partir do contato com outras pessoas e dos reforçadores oferecidos por elas. Por exemplo, quando seus clientes te elogiam pelo bom atendimento, estes estímulos aumentam a probabilidade dos próximos atendimentos serem ainda melhores.
Sabe aquela pessoa que só de estar com ela você se sente bem?
São pessoas assim que você tem que manter ao seu redor.
Contudo, quando ainda não for possível afastar-se de contatos tóxicos, estabeleça limites, de forma clara, objetiva e direta, estipulando diretrizes da maneira como aceita ser tratado.
Honestidade, confiança e respeito são características de relacionamentos saudáveis. Fique perto de pessoas que você admira e que admiram você.
- Adote um estilo de vida mais saudável
A cada dia que passa parece que a vida fica cada vez mais corrida, e com tantas atividades para realizar pode ser difícil achar um tempo para si mesmo, porém, estes momentos são fundamentais para cuidar de sua saúde física e mental.
Afinal, como você irá conseguir conquistar os seus sonhos sem um corpo e mente saudável?
Encontre atividades que produzam bem-estar físico e mental. Sejam elas praticadas na academia ou ao ar livre. Andar de bicicleta, correr e meditar estão entre as favoritas. Além de melhorar a concentração, o sono, promover o humor e melhorar o sistema imunológico, estas atividades são produtoras de hormônios que combatem a depressão e ansiedade.
Uma alimentação saudável, também é essencial, manterá seu corpo em excelentes condições, fornecerá nutrientes importantes para o cérebro e será uma excelente fonte de energia para as suas atividades. Portanto, coma vegetais, frutas, carnes magras, beba muita água e ingira proteínas de baixo teor de gordura.
- Comece com pequenos passos
A cada pequena ação realizada, sua autoestima será fortalecida, portanto, comece devagar, mantendo o seu foco na ação e não nos resultados produzidos por ela. Os resultados de suas ações não podem servir como métricas deterministas de seu estado emocional.
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